Um pequeno ato para ajudar a transformar o mundo. Vamos juntos?!

Divulgação

Não há instituição filantrópica que não precise de leite para seus assistidos. Podemos participar da solução. Vamos começar amparando a Cooperativa Social CrêSer. Esta instituição acolhe deficientes mentais a partir dos 21 anos.

Como proceder

Quando eu for ao supermercado, compro uma caixa com 12 caixinhas de leite integral. Trago para o local de trabalho e deposito no local de coleta. A cada 15 dias, providenciamos na entrega do que tivermos  recolhido no período.

Por que 21 anos?      

Os deficientes mentais só recebem atendimento em instituições públicas até completarem 21 anos. A partir daí eles são entregues à família, que raramente possuem condições de arcar com a responsabilidade.

Cooperativa Crescer convida para participar do direito à vida

A alegria e o reconhecimento pela atenção recebida

Três mães de deficientes que então chegaram aos 21 anos, se empenharam na busca de solução para o atendimento de seus filhos. Carmem Carbone é a Presidente da CrêSer.

"O início foi muito árduo e desgastante, com muitas mães achando que seria impossível, algumas até desistiram. Já se passaram 14 anos e temos resultados gratificantes, mas as dificuldades continuam, e por vezes até se multiplicam. Precisamos de parcerias", afirma a Presidente Carmem, com segurança, confiança e muito otimismo.

Especialistas dizem que "o jovem deficiente mental, deficiente neurológico, com síndrome de down ou alguma outra anomalia eram considerados imperfeições da sociedade e, como os loucos, deveriam ser postos marginais. As mães do Cooperativa CrêSer sabem dos valores desses jovens, seus filhos, e os mantem na instituição, aprendendo e socializando o seu potencial”.

Atividades

A outra atividade que produz bom resultado é reciclagem de papel. As pessoas doam papel A4 usado de empresas, material que iria para o lixo. Eles rasgam esse papel, picam e então, orientados por uma mãe que é professora, misturam pétalas de rosa, cascas de cebola, flor de marcela e assim fazem um papel reciclado, que é bem mais grosso. Após a secagem e a triagem, vai para a sala de papelaria para ser composto pelas mães. As mães fazem blocos, cadernos, porta retratos, disque-rabisque. O papel com marcela se mantem perfumado.

A voluntária octogenária Professora Oficineira Jorgina é um exemplo de vida e desprendimento. Dá oficina de bordado e de croché para as mães. Outro destaque é oficina de horta ecológica, mantida por um professor de biologia. A atividade de panificação produz pães e biscoitos para consumo e para gerar renda para a cooperativa com sua venda. 

Carmem, Sandra e Odete acentuam que a Cooperativa não recebe nenhum auxílio oficial para as despesas e, por isso, precisa criar fontes de renda para ter condições de honrar os compromissos. A venda dos produtos de papelaria, da padaria, da horta e de peças doadas, mesmo sendo de pouca expressão, contribuem decisivamente para a manutenção. A cada seis meses, os alunos que participaram da produção de produtos vendidos, recebem a "divisão da sobra", que é o restante após o desconto de todos os insumos. O "pagamento da sobra" é uma festa, porque todos fazem plano de como gastar o dinheiro ganho com seu trabalho. São quantias que variam de 40 a 60 reais, que pagas em notas de dois e de cinco reais, representam quase que uma fortuna no imaginário dos alunos.

Para contribuir, é só começar

As mães contam com a solidariedade das pessoas mais próximas para manter em funcionamento a Cooperativa que dá condições de vida a dezenas de pessoas que, de forma irreversível, não possuem autonomia nem mesmo para pedir ajuda. A Diretoria do Cejus faz um chamamento ao espírito de solidariedade dos Associados e pede contribuições para a Cooperativa. A instituição acolhe os beneficiários em turno único, desde a manhã até à tarde.

Localização

Cooperativa Social CrêSer

Rua Cap. Pedro Werlang, 1001 - Bairro Partenon

Porto Alegre-RS

(51) 3384-3603

Imagens da notícia