Projeto dos servidores da Justiças Militar gaúcha entre os finalistas da Maratona PJe do CNJ
Servidores da Justiça Militar desenvolveram e apresentaram na Maratona PJe do CNJ, em Brasília, projeto destinado a melhorar a performance do Processo Judicial Eletrônico. Das 40 propostas iniciais apresentadas anteriormente, a TIC da JME/RS ficou entre as 19 classificadas para a Maratona. O Coordenador de TIC da JME Dinei Venturini e o servidor Heinrich Marmitt representaram a Instituição. Participaram, também, do desenvolvimento do Projeto os servidores Eduardo Severo, Leonardo Hilário, e Rodrigo Gruppelli.
Iniciativa que mobilizou profissionais de tecnologia da informação de tribunais de todo o país a apresentarem melhorias ao Processo Judicial Eletrônico (PJe), a Maratona PJe teve sua etapa final nesta segunda-feira (29/30/3), em Brasília. Das 40 propostas iniciais inscritas no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), 19, entre os quais os da JME/RS, chegaram à última fase e foram apresentadas pelos respectivos autores à Comissão Julgadora, que divulgou os três vencedores nesta terça-feira (30/3). As propostas trazem melhorias para a versão 2.0 do PJe, que deve entrar em funcionamento ainda neste semestre. Conforme o CNJ, “todos os projetos, de alguma maneira, serão aproveitados e incorporados pelo CNJ dentro do propósito de aproveitamento do PJe.”
Apresentação dos projetos
A Maratona PJe foi lançada com a Portaria 156 em novembro de 2015, e a seleção das propostas começou em janeiro de 2016. Depois da validação dos projetos pelo CNJ, as equipes fizeram as adaptações necessárias até chegarem à versão final divulgada nesta segunda-feira. Cada equipe teve 15 minutos para apresentar os projetos com ordem estabelecida por sorteio – todos os participantes receberam medalhas de mérito. Os projetos focaram em aspectos fundamentais para a qualidade do processo eletrônico, como mobilidade, inteligência, automação, eficiência, simplificação de etapas, segurança, economia e produtividade.
Sucesso
Avaliação - Para o juiz auxiliar da Presidência do CNJ e gerente executivo do PJe, Bráulio Gusmão, a maratona evidenciou que o PJe não é um sistema do CNJ, mas de todo o Judiciário. "O projeto é mais que um sucesso, pois mostrou como temos no Judiciário brasileiro pessoas comprometidas com o serviço público, com o ideal de justiça e com a qualidade do trabalho, propondo melhorias a um sistema que atende a todo o Judiciário", observou. Ele ainda destacou que a união de profissionais qualificados pode levar aos melhores resultados. "Estou impressionado com a qualidade dos projetos. Vocês não têm ideia de quantos anos o PJe ganhou com a maratona e de como o Judiciário brasileiro está sendo beneficiado", disse.
TIC do JME/RS
O Coordenador de TIC da Justiça Militar Gaúcha Dilnei Venturini disse que o CNJ foi feliz ao realizar este fórum centralizado para tratar do PJe e suas tendências futuras. E aproveito para exaltar a pro atividade, o comprometimento e a capacidade técnica dos nossos colaboradores que chegaram à Maratona entre 19 dos mais de 90 Tribunais do País. Mais do que isso, entenderam a importância do PJe para o Judiciário e para a sociedade.”
Dispositivos Eletrônicos
Além de troféus e certificados, os participantes foram premiados com dispositivos eletrônicos patrocinados pela Caixa Econômica Federal. A Maratona PJe teve o apoio da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) e da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra).