Parceria acadêmica em Santa Maria é sucesso de público e resultados
Justiça Militar mais perto da comunidade. Este foi o título da nota publicada no dia seguinte ao evento e, portanto, mostra como o Jornal Diário de Santa Maria, da RBS percebeu a ação da Justiça Militar gaúcha, por meio da sua Auditoria naquela Região do Estado. Complementa aquele veículo informando que “ocorreu ontem, durante o Seminário Teoria Jurídica, Cidadania e Globalização, na Unifra , uma sessão de julgamento da Justiça Militar. Os alunos puderam assistir à audiência. O Conselho Nacional de Justiça recomenda a integração com as universidades do país.” Assim o principal órgão impresso de comunicação do centro do Rio Grande percebe e registra o alinhamento da JME à política do CNJ e, portanto, da Justiça Brasileira, expressa no seu conjunto de metas. O fato atesta o acerto da estratégia implementada e incentivada para o cumprimento da Meta 4.
Acadêmicos da UNIFRA aderem em grande número
Foi preciso instalar um telão em outra sala para que os alunos que não conseguiram ingressar no Salão de Atos lotado, pudessem acompanhar a sessão de julgamento. Mais de 300 alunos do curso de direito do Centro Universitário Franciscano – UNIFRA, do município de Santa Maria, se inscreveram e compareceram ao ato promovido pela Instituição de ensino em parceria com a Auditoria de Santa Maria da Justiça Militar do Rio Grande do Sul, que continua descentralizando suas ações jurisdicionais. Os Julgamentos realizados fora do plenário da Unidade, além de integrar a política própria de promoção de cidadania, cumprem orientação da Meta 4 de 2011 do Conselho Nacional de Justiça, que recomenda o estabelecimento de convênios com instituições de ensino e outras. No caso, a Auditoria de Santa Maria é pioneira entre as demais justiças militares do Brasil.
Nesta quarta-feira (24/8), os alunos do curso de direito da UNIFRA puderam assistir ao julgamento relativo a um Processo Crime, de competência do Conselho Permanente de Justiça e da Magistrada Dra. Viviane de Freitas Pereira, Juíza de Direito Substituta e também professora daquele centro universitário.
A sessão de julgamento aconteceu a partir das 14h no Conjunto III da UNIFRA, situada na rua Silva Jardim, nº 1175, prédio 13 em Santa Maria e contou com a presença do Juiz Titular da Auditoria, dr. Alexandre Aronne de Abreu.
A UNIFRA e o Direito
Importante centro de formação acadêmica do Estado, a UNIFRA e, mais especificamente seu curso de direito, se enquadra em um perfil desejado pela Justiça Militar gaúcha para o estabelecimento de parcerias eficazes. É uma das raras instituições que, no Brasil, oferecem disciplinas específicas do Direito Militar. Mas é o perfil esperado pela Unifra de seus futuros bacharéis de direito que chamam a atenção. Entre os itens: “capacidades de ordenar atividades e programas, de decidir entre alternativas e de identificar e dimensionar riscos; selecionar procedimentos que privilegiem formas de atuação em prol de objetivos comuns; equacionar problemas e buscar soluções harmônicas com as exigências sociais; percepção clara de seu papel de agente jurídico comprometido com a construção de uma sociedade mais justa e solidária, entre outros.
As professoras Carla Souza da Costa e Francini Feversani, respectivamente coordenadora adjunta do curso de direito e coordenadora de extensão, informam que a frequência de alunos às sessões de julgamento da Justiça Militar(não só as integrantes de eventos como este) é computada como atividade acadêmica complementar. “Esta”, lembra a professora Carla, “é a terceira edição de sessão de julgamento aqui na UNIFRA. Ela está inserida na programação do nosso 10º Seminário Teoria Jurídica, Cidadania e Globalização que tem quase 900 alunos inscritos.”
http://www.unifra.br/Graduacao/grad_objetivo.asp?VarCode=528
