Palestra do Jornalista Felipe Recondo gera polêmica


Gerou polêmica, debate e contestação a posição do jornalista Felipe Recondo, do jornal O Estado de S. Paulo, nesta sexta-feira (27 de maio), no segundo dia do Encontro de Comunicação – Construindo a Imagem Institucional.

Recondo, que cobre o poder judiciário em Brasília reclamou que, na visão dele, a Justiça e suas assessorias de imprensa não disponibilizam informações relevantes para aos setoristas que cobrem os tribunais.  Ele afirmou, ainda, que “nós temos a impressão de que, em alguns casos, não há interesse de divulgar fatos”. As afirmações iniciais do jornalista geraram reação de assessores presentes no evento que argumentaram dizendo que em alguns casos citados por Recondo, nenhum jornalista havia procurado as assessorias de imprensa e que, quase sempre, quando um assessor procura jornalistas oferecendo pautas importantes, é ignorado. O professor Carlos Chaparro da USP, também palestrante do evento interferiu para afirmar que os jornalistas ainda pensam que o único lugar onde se produz notícia ou se socializa a informação é no jornal, rádio ou TV: “Isto não é verdade, é produto de uma falsa afirmação dos anos 50 quando se dizia que a imprensa é o quarto poder”, sentenciou.

 

Programação

A programação prevê, também, “bate-papo” com o jornalista Renato Parente, do Tribunal Superior do Trabalho (TST).

O evento promove, no final da manhã, a apresentação do case Varig, com o jornalista José Carlos Tedesco, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

No início da tarde, será a vez do caso Nardoni, com a jornalista Rosângela Sanches, do Tribunal de Justiça de São Paulo.

 

 

Trabalho

A Resolução n. 89 do Conselho Nacional de Justiça, que dispõe sobre a Comunicação Social no âmbito do Poder Judiciário, norteou as atividades dos grupos de trabalho (foto), última atividade do primeiro dia do Encontro.

Orçamento, planejamento estratégico, transformação da linguagem e criação da rede de assessores foram temas debatidos entre os jornalistas.

 

Carta

Promovido pelo Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, Universidade Corporativa (Unicorp), em parceria com o Conselho Nacional de Justiça e a Fundação Getúlio Vargas, reúne assessores de comunicação de Tribunais de Justiça de todo o país para discutir questões relativas à difusão das notícias do Poder Judiciário. O evento será encerrado nesta sexta-feira com a divulgação da Carta de Salvador.

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