No RS, Justiças Militares trabalham juntas para implantar Processo Judicial Eletrônico
Trabalhar em conjunto para, por meio da troca de ideias e experiências em comum, buscar soluções para a sistematização de uma tecnologia que irá tornar as atividades do Judiciário mais rápidas e seguras. Essas são as principais conclusões de participantes do encontro de trabalho que visa à implantação do Processo Judicial Eletrônico, o qual foi instituído pela Lei 10.419, de 19 de dezembro de 2006.
Para o Juiz Marcos Theodoro Pinheiro, do TJM/SP, o processo eletrônico “é um caminho sem volta. A tecnologia tem tomado conta de todos os ramos da sociedade. O Judiciário não pode ficar atrás.” Ele considera que para fazer frente às novas demandas do contexto atual, a informatização tornará o processo mais célere e seguro.
O processo eletrônico representa o futuro da Justiça brasileira para a Juíza Eliane Almeida Soares, do TJM/RS. “Seus benefícios são inquestionáveis, dentre os quais a celeridade, a possibilidade de acesso das partes, de qualquer local no Brasil em que estiverem.” A Dra. Eliane salienta a participação com esforços concentrados da Justiça Militar nesse processo inovador.
“Essa colaboração é extremamente importante. É uma forma de atender a necessidade de todos”, avalia a Juíza Viviane Freitas, do TJM/RS. A meta é implantar o projeto piloto até o fim de 2012 para, a partir dele, identificar e corrigir falhas. “Estamos pensando em todas as possibilidades, mas sabemos que vamos ter de trabalhar muito por muito tempo”, afirma a Dra. Viviane.