Justiça Restaurativa deve ser aplicada em todos os ramos da Justiça

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Todos os ramos de Justiça devem aplicar as técnicas de Justiça Restaurativa quando possível. Assim determina o ato aprovado por unanimidade pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que altera a Resolução CNJ n. 225/2016, que trata sobre essa política nacional.

Ao considerar que as questões conflituosas e de violência não se restringem apenas aos relacionamentos individuais, mas também aos comunitários, sociais e institucionais, o normativo prevê a realização de ações de incentivo ao uso da Justiça Restaurativa.. 

O Ato Normativo 0006689-50.2024.2.00.0000, aprovado pelo Plenário do CNJ durante a 13.ª Sessão Ordinária, realizada nesta terça-feira (22/10), inclui referência expressa da aplicação da Justiça Restaurativa, no que couber, à Justiça do Trabalho, à Justiça Eleitoral e à Justiça Militar. O texto original, aprovado em 2016, já fazia referência à Justiça Federal.

Há quatro anos, a Justiça Militar Gaúcha desenvolve abordagens e projetos voltados à Justiça Restaurativa.  No TJMRS, a iniciativa surgiu como projeto piloto.  Atualmente, uma comissão de justiça restaurativa é responsável pela coordenação das ações atinentes a essa temática.    Círculos de diálogo, palestras, participação em eventos de cooperação interinstitucional estão entre as atividades da comissão.

Política Nacional

O CNJ é responsável por organizar o programa com o objetivo de promover as ações de incentivo à Justiça Restaurativa na Justiça brasileira. O programa é implementado, conforme a Resolução 225, com a participação de rede constituída por todos os órgãos do Poder Judiciário, entidades públicas e privadas, incluindo universidades e instituições de ensino. 

A Resolução prevê ainda que cabe aos tribunais, por meio das Escolas Judiciais e Escolas da Magistratura, promover cursos de capacitação, treinamento e aperfeiçoamento de facilitadores em Justiça Restaurativa. A medida pode ser feita por meio de parcerias. 

A promoção da cultura da paz em oposição à tendência crescente aos conflitos é o objetivo das ações de Justiça Restaurativa adotadas pelo Judiciário. Com o avanço do uso da metodologia pelo país, em 2022, foi aprovada a?Resolução CNJ n. 458, que reforçou a atuação do Judiciário no contexto escolar ao incluir o Conselho como um fomentador de programas e ações de Justiça Restaurativa nesses ambientes, em parceria com os tribunais, a comunidade e as redes de garantia de direitos locais.?

texto original:  https://www.cnj.jus.br/justica-restaurativa-deve-ser-aplicada-em-todos-os-ramos-da-justica/



 Fonte: ASCOM CNJ / editada pela ASCOM TJMRS


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