Justiça Militar gaúcha vai utilizar o SISPLAN para monitorar seu Planejamento estratégico

O Tribunal de Justiça Militar do RS e a Secretaria da Fazenda do Estado acabam de firmar Termo de Cessão de Uso do SISPLAN. O Sistema, desenvolvido a partir de 2006 pela SEFAZ, vai ser utilizado pela Justiça Militar Gaúcha para acompanhamento e monitoração do seu Planejamento Estratégico, cujo horizonte é o ano de 2014. Um dos gargalos mais comuns na aplicação do planejamento em instituições públicas e privadas, o seu acompanhamento efetivo e metodológico, será viabilizado e otimizado na JME.
 
O SISPLAN
 
O software denominado SISPLAN, foi desenvolvido para acompanhar o planejamento estratégico, em relação ao andamento de suas metas, ações e etapas. No caso específico da Justiça Militar, vai monitorar a operacionalização do Planejamento em seus temas definidos, objetivos estratégicos, indicadores e projetos relacionados. Para tanto, as metas, ações e etapas devidamente cadastradas serão periodicamente avaliadas pelos responsáveis credenciados no Sistema.
 
Sistema e demandas
 
A adoção do SISPLAN pela Justiça Militar gaúcha apoia-se na necessidade de atender as seguintes demandas: monitorar o processo de planejamento segundo critérios de confiabilidade de dados, usabilidade e performance. O SISPLAN, portanto, atenderá o processo de Planejamento ligando metas às definições estratégicas. Nele serão cadastrados os objetivos aos quais as metas devem atender, sendo que estes estarão sujeitos referências pré-determinadas, pois o cadastro do Sistema é parametrizável.
 
Acompanhamento, intervenção e segurança
 
O Sistema desenvolvido pela SEFAZ e agora adotado pela Justiça Militar gaúcha, comporta uma série histórica anual em sua memória. Quanto ao acompanhamento externo, é possível mantê-lo acessível aos públicos de interesse. Por outro lado, a confiabilidade é mantida mediante acesso restrito ás permissões, sendo que cada uma delas corresponde a um nível diferente, de acordo com o que compete ao permitido manter ou alterar. Estas eventuais alterações, porém, estão sujeitas a uma auditoria interna do próprio Sistema que registra e permite consulta sobre quem, quando e o que alterou no Sistema.
 
Acesso remoto, usabilidade e performance
 
O acesso ao Sistema via internet permite que os usuários utilizem o sistema a qualquer tempo e em qualquer lugar.
A usabilidade é um dos pontos fortes do Sistema. Desenvolvido para uma operação intuitiva e com acessos rápidos, ele elimina em grande escala as rejeições de uso.
Quanto à sua performance, o SISPLAN é plenamente satisfatório. Segundo informa a SEFAZ, atualmente cerca de 600 servidores eventualmente utilizam o sistema concomitantemente sem que haja qualquer registro de baixo desempenho.
 
Implantação e operação
 
O Juiz-Coronel João Vanderlan Rodrigues Vieira, Vice-presidente do TJM e Presidente da Comissão do Planejamento estratégico, lembra que “O setor de TIC do Tribunal trabalhará nos próximos dias na implantação e interação do SISPLAN com o Sistema da Casa. As fases seguintes serão de cadastramento e de capacitação das pessoas das diversas Unidades da Justiça Militar gaúcha ao uso do Sistema. Vamos trabalhar da forma mais rápida possível para que esta fase operacional do Planejamento de sedimente e passe a fazer parte da cultura da Casa”.
 
Adequação às Metas e ao Planejamento Estratégico
 
Juiz-Coronel Sérgio Antônio Berni de Brum, Gestor de Metas da Justiça Militar do Estado junto ao CNJ: “A exemplo da solução buscada junto ao TRF4, quando ao adotar o Sistema denominado SEI, desenvolvido por aquele Órgão e no caso para promover a gestão de seus processos administrativos, a JME mantem-se fiel a estratégia de Alinhamento e Integração, inclusive prevista no seu Planejamento Estratégico. No caso presente”, mostra Brum, “a integração vai além, pois buscamos parceria no Governo do Estado”. Por sua vez o Juiz-Presidente do Tribunal de Justiça Militar do Estado lembra que “buscamos a economicidade e a produtividade a um só tempo. Para tanto, pudemos contar com a generosidade e alto espírit o público do Secretário de Estado da Fazenda do Rio Grande do Sul e de sua assessoria técnica, pois compreendem e dão consequência à lógica da interação entre entes públicos de todos os poderes e esferas, conscientes de que se trata da eficiência da máquina como um todo e de parcimônia para com os recursos públicos".