Comissões de Enfrentamento ao Assédio na Justiça Militar do RS
O propósito da criação da Comissão de Combate ao Assédio e a
Discriminação junto ao Primeiro Grau da nossa Justiça Militar, sob a
coordenação da Juíza de Direito, Viviane Freitas Pereira, é entregar mais uma
frente de trabalho com empenho na criação e o estabelecimento de ações
conscientizadoras e refutantes ao assédio, em todas as suas formas de
manifestação.
O objetivo está na comunhão das Comissões de 1º e 2º graus,
assim constituindo uma força única no enfrentamento ao tema, compartilhando
atividades, em democrática união no debate e na busca de conhecimento
orientador, na implantação de uma cultura despida de pre(conceitos), de hábitos
e atitudes viciantes e intimidantes àqueles, homens e/ou mulheres, submetidos
às variadas situações de assédio e discriminação.
A pretensão é formar um olhar novo e inspirado em relações
sociais justas, protagonizadas pelo respeito e que nos impulsione a re(pensar).
A tarefa não é fácil; por isso, a união de várias pessoas,
no âmbito da JMERS, certamente alcançará as fronteiras do justo e sem a
discriminação pela sexualidade, pelo gênero, pela raça, pelo corpo.
Espera-se a multiplicação desta força de trabalho para que a
resistência em aceitarmos uma sociedade livre de indignos comportamentos de
assédio, seja, se não em definitivo, pelo menos minimizada ao máximo. Trata-se
de conversão da voz em prática, de ações que ultrapassem os limites do teórico
e sobrevivam nas nossas relações interpessoais.
O assunto, não somente necessário, é urgente, e a passagem do tempo nos cobra posicionamento compatível com a sua importância.
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Texto de autoria conjunta das magistradas coordenadoras das comissões de enfrentamento ao assédio na justiça militar do Rio Grande do Sul no 1º e 2º graus:
Desembargadora Militar Maria Emília Moura da Silva
Juíza de Direito Viviane de Freitas Pereira