CNJ divulga estatísticas da Justiça brasileira


Seminário debateu durante todo o dia os principais resultados do relatório e a relação dos dados estatísticos com o planejamento estratégico da Justiça.

Terminou ontem, segunda-feira (29 de agosto), a quarta edição do relatório Justiça em Números, uma espécie de censo produzido pelo CNJ que esboça uma radiografia do Judiciário brasileiro com relação à tramitação dos processos e desenvolvimento dos programas ao longo de 2010.

“A justiça brasileira vive uma verdadeira revolução silenciosa desde a criação do Conselho Nacional de Justiça”, ressaltou o ministro Cezar Peluso, presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal (STF), na abertura do Seminário Justiça em Números. Conforme a pesquisa, tramitaram 83,4 milhões de processos em 2010 nos tribunais brasileiros, 0,6% a mais do que em 2009. O relatório também registrou um aumento da taxa de congestionamento de 67%, em 2009, para 70%, em 2010.

Dois especialistas argentinos defenderam que o Poder Judiciário brasileiro deve incluir o olhar dos cidadãos na análise de suas estatísticas. O professor Hector Chayer, que coordena projeto de qualidade no Ministério do Trabalho argentino e o diretor-executivo da Associação pelos Direitos Civis da Argentina, Álvaro Herrerotrataram também destacaram a importância das estatísticas para o aperfeiçoamento do Poder Judiciário.  O painel foi presidido pela ministra aposentada do Supremo Tribunal Federal, Ellen Gracie.

O Gestor de Metas da JME-RS e corregedor-geral da JME-RS, Juiz Sérgio Antonio Berni de Brum e o  diretor-geral do Tribunal, Dirnei Vieira acompanharam o Seminário representando a Justiça Militar gaúcha.

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